Quedas mortais entre os idosos estão subindo. Veja como evitá-las. Quase 25.000 pessoas com 75 anos ou mais morreram como resul...
Quedas mortais entre os idosos estão subindo. Veja como evitá-las.
Quase 25.000 pessoas com 75 anos ou mais morreram como resultado de quedas no último ano, nos Estados Unidos. Quase três vezes mais do que no ano 2000. Especialistas alertam que é provável que essa taxa aumente ainda mais devido a mudanças no perfil e hábitos da população.
“À medida que a população dos Estados Unidos continua envelhecendo, podemos esperar mais mortes por quedas”, disse o pesquisador Robin Lee, epidemiologista do Centro de Lesões dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. “Também podemos esperar mais hospitalizações e internações em clínicas de repouso como resultado de quedas”. Estima-se que US $ 50 bilhões foram gastos em cuidados médicos relacionados a quedas em 2015, disse Lee. Para homens e mulheres, a taxa de mortalidade por quedas por 100.000 pessoas dobrou entre 2000 e 2016, de acordo com o estudo.
No Brasil
Por aqui as estatísticas também são alarmantes. Não há dados consolidados para o país, mas os últimos dados do Boletim Epidemiológico Paulista (Bepa), do Governo Estadual, mostram que, de 2000 a 2016, a quantidade de pessoas que morreram após caírem aumentou 421,9% – sem distinção de faixa etária. Em 2000, 644 mortes por quedas foram registradas no Estado. Dezesseis anos depois, os números pularam para 3.361 óbitos, com um agravante: a maior parte desse total, 1.809 vidas perdidas, ou 53,8%, foi de pessoas com mais de 75 anos.Ainda não temos pesquisas consolidando as ocorrências to tipo a nível nacional, contudo, imagina-se, que o índice seja ainda maior do qu eo estadunidense, visto que o patamar das condições de acessibilidade para os idosos são muitíssimo piores, bem como o nível de renda, o que reduz consideravelmente os recursos de conforto, saúde e segurança da nossa crescente população idosa podem arcar, afirmou o Dr Julio Propitini, reumatologista em São Paulo. Segundo Propitini, as mulheres são um pouco mais propensas a cair do que os homens, mas os homens são mais propensos a morrer como resultado de uma queda.
A tendência é de agravamento da situação, com o acelerado envelhecimento da população brasileira. Segundo o ministério da Saúde, desde 2016, o Brasil possui a quinta maior população idosa do mundo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciamos o ano de 2019 com 29,6 milhões de brasileiros com idade acima dos 60 anos.
Razões para o aumento das quedas
Elizabeth Burns, cientista da saúde nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, disse que a razão do aumento das mortes de idosos por quedas não é clara. “A razão mais provável é que as pessoas estão simplesmente vivendo mais com condições e doenças que no passado poderiam já tê-las levado a óbito.”, disse. Outro possível motivo é que os adultos mais velhos tomam medicamentos que aumentam o risco de queda, como os ansiolíticos, por exemplo. Os problemas nos ossos e nas articulações são outro fator importante, atualmente, muito agravados devido a epidemia de obesidade mundial.
As quedas podem ser evitadas
“Os cuidadores devem saber que as quedas são evitáveis e devem incentivar seus entes queridos a falar com seus médicos sobre o risco de quedas”, disse o pesquisador Robin Lee. Embora a tendência seja perturbadora, as quedas não precisam ser uma parte inevitável do envelhecimento e são evitáveis. “O maior fator de risco para quedas, e que não pode ser alterado é a idade. A maioria dos outros riscos podem ser mitigados ou evitados”, disse a Dra. Elizabeth Eckstrom, geriatra da Oregon Health & Science University.Confira algumas medidas que você pode tomar para ajudar a evitar quedas
Exercício
Dr. Lewis Lipsitz, professor da Harvard Medical School e diretor do Instituto de Pesquisa do Envelhecimento da Hebrew SeniorLife enfatizou a importância de se incorporar o exercício na rotina diária do idoso. “No mínimo, 30 minutos por dia, combinando exercícios aeróbicos e anaeróbicos. O levantamento de peso, principalmente para fortalecer as pernas, é uma boa ideia” disse ele.Cuidado com certos remédios
Medicamentos, especialmente os que ajudam no sono, podem comprometer o equilíbrio. Os benzodiazepínicos, ansiolíticos como Valium e o Alprazolam são especialmente ruins. “O metabolismo diminui em adultos mais velhos, então aumenta a toxicidade da medicação, o que pode causar tonturas”, afirmou Lewis.Cuide das suas articulações
Nossas articulações sofrem um desgaste natural com as atividades diárias. O processo vai rompendo o tecido articular, ocasionando limitação na mobilidade e na realização das tarefas do dia a dia.
O colágeno é o responsável por manter a saúde das nossas articulações. Com o avanço da idade, ocorre a redução da produção de colágeno no corpo, o que favorece o desgaste das articulações. Essa deterioração é contínua, muitas vezes dolorosa, mas pode ser evitada com a reposição do colágeno. A ação mais eficaz é a suplementação com o colágeno tipo 2. Uma das melhores opções do mercado é o CartiMov da Vilab. O suplemento de colágeno tipo II previne o desgaste e promove a redução de 33% da rigidez, 40% da dor, sendo 20% durante a atividade física. O colágeno de CartiMov se apresenta na forma não desnaturada e tem um mecanismo de ação diferenciado apresentando muito mais eficácia.
Aproveite os descontos para a terceira idade
Os bons suplementos de colágeno tipo II não são baratos. As ofertas mais econômicas, em geral, escondem a falta de qualidade e não entregam os nutrientes prometidos nas quantidades necessárias para o paciente desfrutar dos seus benefícios. Felizmente, alguns laboratórios possuem políticas de desconto para a terceira idade. Um deles é a Vilab. Você pode se (inscrever aqui) e receber por e-mail o seu (cupom de desconto).Muita atenção com os acessórios
A visão é um componente crucial quando se trata de quedas. Evite lentes bifocais ou progressivas ao caminhar na rua. “Se você está usando bifocais e desce de um meio-fio, isso muda a sua percepção de profundidade”, disse Dr Jocob Burns, oftalmologista do Colorado. Para caminhar na rua, o idoso deve usar uma lente de foco único. Ademais, deve-se evitar o salto alto e os chinelos sem presilhas no calcanhar. O uso de calçados inadequados são uma das principais causas de quedas entre os idosos.
Elimine os riscos de tropeçar
Bugigangas acumuladas na residência, ao longo de toda uma vida, podem ser letais. Livre-se de pequenos tapetes dispersos na casa, prateleiras de quinquilharias e cristaleiras frágeis e elimine os cabos de extensão e energia de telefones e eletrodomésticos que se estendem pelo chão. Instale corrimões em corredores longos e nos banheiros. Vigie animais de estimação que podem provocar tropeços, como gatos. Ilumine com luzes de segurança os caminhos entre a sala, quarto, cozinha e banheiros.
Finalmente, completou Dorothy Baker, cientista sênior de pesquisa em geriatria da Escola de Medicina de Yale, o idoso deve beber muita água. Faz bem para a saúde em geral e ajuda muito no combate à tontura.