Estudos do genoma do Killfish, peixe ornamental africano, na Universidade de Stanford, apontam futuro promissor para a promoção da lo...
Estudos do genoma do Killfish, peixe ornamental africano, na Universidade de Stanford, apontam futuro promissor para a promoção da longevidade humana.
O peixe killifish turquesa africano não vive muito tempo, algo como 6-8 meses, mas, durante o seu desenvolvimento embrionário, a espécie tem a capacidade de acionar um processo biológico que pausa o seu crescimento / envelhecimento.
Os killifish vivem normalmente em lagos e lagoas. São peixes ornamentais. Quando a lagoa em que o peixe vive seca demais, as fêmeas conseguem pausar a gestação e fazer com que os seus embriões parem de evoluir por um período de até mais de seis meses. A ideia é trazer seus filhotes ao mundo em condições ambientais mais acolhedoras.
Não se trata de um tipo de hibernação. Efetivamente, o processo natural de envelhecimento fica pausado. Essa pausa pode ser até ser maior do que o tempo de vida útil normal do peixe.
E, mais surpreendente, é que o organismo dos peixes saem desses meses de pausa relativamente incólumes. Os embriões que adiam o seu crescimento vivem tanto quanto os que não sofreram o processo de pausa e têm tantos filhos quanto, de acordo com uma nova pesquisa publicada na Revista Science.
"O que é notável é a capacidade do embrião interromper os danos que ocorreriam ao longo do tempo caso as condições do meio ambiente não fossem as ideais", diz a coautora do estudo Anne Brunet, geneticista da Universidade de Stanford.
Sim. A pesquisa está sendo conduzida por estudiosos do envelhecimento e geneticistas.
Ao estudar como o genoma do Killifish muda durante essa pausa de meses, os pesquisadores acreditam que, um dia, possam aprender a como preservar os tecidos humanos.
Com peixes da espécie criados em laboratório, a equipe examina o material genético dos embriões antes, durante e após o crescimento estagnado.
A pesquisa sobre envelhecimento avança e descobertas fantásticas estão adiante. Vamos torcer para que os benefícios nos alcancem. Quem não quer viver mais com saúde?
Com informações da Revista Science e Discovery Magazine
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